Sobre aquele corpo gay que tem marcas profundas, aquele corpo que em suas entranhas carrega tecidos, veias, cabelos e pêlos, esse corpo mudo e ao mesmo tempo gritante que utiliza das técnicas visuais para falar, gritar e lembrar. Meu corpo é conjunto e é complexo, meu corpo-poesia ele é corpo Negro, é um corpo gay, um corpo pobre e um corpo periférico/rural.
As imagens chegam e vão, somem e aparecem, aí fica a pergunta o que elas contam? É necessário exprimir algo? Será que eu preciso falar de mim? Me pergunto e me respondo, tudo é um complexo de dúvidas é um conjunto híbrido de relações e negações.
A poesia / poética do meu corpo quer falar de mim, quer lembrar dos meus amigos e amigas, minha poesia / poética é essa é do / sobre o meu corpo, articulando e dialogando com minhas lembranças.
obs: fragmento do meu tcc.
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